Terminadas que estão as eleições presidências há que dar democraticamente os parabéns ao vencedor professor Cavaco Silva.
Não vale a pena “chorar sobre o leite derramado”. Cavaco Silva ganhou as eleições. Não era o meu candidato. Fiquei triste, não por o meu candidato “Jerónimo de Sousa” não ter ganho. Já sabia que não ganharia as eleições. O importante era manter o seu eleitorado e isso consegui-o, portanto alcançou os seus objectivos.
Fiquei triste por os meus compatriotas (nem todos) terem votado num político que raramente respondia às perguntas concretas que lhe eram formuladas. Não respondeu a nenhuma pergunta do inquérito que o Diário de Notícias diariamente colocava a cada um dos candidatos. Não expressou a sua ideia sobre o que pensa sobre a interrupção voluntária da gravidez. Não expressou o seu pensamento sobre a despenalização das drogas leves, sobre o casamento dos homossexuais. Dizia banalidades e redundâncias.
As eleições terminaram. Ponto final no assunto.
Neste momento estou mais interessado em perguntar ao senhor 1.º ministro, se está satisfeito com os resultados obtidos. Não andarei enganado se afirmar que este era o resultado pretendido pelo senhor Sócrates. Não é uma afirmação leviana, senão vejamos:
- Como é que um secretário-geral de um Partido Socialista, saído de umas eleições legislativas (ainda não há um ano) em que teve maioria absoluta e, em que pela primeira vez a esquerda viu aumentada a sua percentagem de votos, não consegue conjuntamente com os partidos à sua esquerda arranjar um candidato credível que aglutinasse essa mesma esquerda;
- Não querendo arranjar um candidato aglutinador da esquerda, estava no seu direito, porque é que dentro do seu partido não arranjou um candidato mais credível, não me venha dizer que não havia, veja-se o caso de Manuel Alegre;
- Com as políticas de direita que este governo “dito socialista” tem tomado, aumento de impostos, aumento da idade de reforma para os funcionários públicos, aumento generalizado dos preços nos bens essenciais, que Presidente da República lhe seria mais favorável, senão aquele que vinha da área da direita;
- Ao longo deste curto ano, tem conseguido com uma perícia de “serial killer” vindo a eliminar todos aqueles que dentro do partido não navegam nas mesmas água – caso de Carrilho na escolha para a Câmara de Lisboa, João Soares para a Câmara de Sintra e, agora de Mário Soares para a Presidência da República;
- Tem o partido nas mãos; com uma governação de direita, não lhe dava jeito ter como Presidente da República, um candidato de esquerda, que entrasse em rota de colisão com as medidas que lesam os trabalhadores, principalmente os mais carenciados.
Em minha opinião Sócrates, trata a política, não como uma ciência (previsão com planeamento adequado para resolução das causas económicas e financeiras de um estado), nem como arte, já que quando se apresentou às eleições legislativas fez determinadas afirmações – que não aumentaria os impostos, não aumentaria a idade de reforma dos funcionários públicos, que iria aumentar os funcionários públicos ao nível da inflação prevista, uma série de promessas que não cumpriu.
A existir arte, chamar-lhe-ia – arte de mentir.
Esperemos pelos próximos meses, para podermos tirar as nossas ilações.
Até lá, fiem-se na Virgem e não corram...
Não vale a pena “chorar sobre o leite derramado”. Cavaco Silva ganhou as eleições. Não era o meu candidato. Fiquei triste, não por o meu candidato “Jerónimo de Sousa” não ter ganho. Já sabia que não ganharia as eleições. O importante era manter o seu eleitorado e isso consegui-o, portanto alcançou os seus objectivos.
Fiquei triste por os meus compatriotas (nem todos) terem votado num político que raramente respondia às perguntas concretas que lhe eram formuladas. Não respondeu a nenhuma pergunta do inquérito que o Diário de Notícias diariamente colocava a cada um dos candidatos. Não expressou a sua ideia sobre o que pensa sobre a interrupção voluntária da gravidez. Não expressou o seu pensamento sobre a despenalização das drogas leves, sobre o casamento dos homossexuais. Dizia banalidades e redundâncias.
As eleições terminaram. Ponto final no assunto.
Neste momento estou mais interessado em perguntar ao senhor 1.º ministro, se está satisfeito com os resultados obtidos. Não andarei enganado se afirmar que este era o resultado pretendido pelo senhor Sócrates. Não é uma afirmação leviana, senão vejamos:
- Como é que um secretário-geral de um Partido Socialista, saído de umas eleições legislativas (ainda não há um ano) em que teve maioria absoluta e, em que pela primeira vez a esquerda viu aumentada a sua percentagem de votos, não consegue conjuntamente com os partidos à sua esquerda arranjar um candidato credível que aglutinasse essa mesma esquerda;
- Não querendo arranjar um candidato aglutinador da esquerda, estava no seu direito, porque é que dentro do seu partido não arranjou um candidato mais credível, não me venha dizer que não havia, veja-se o caso de Manuel Alegre;
- Com as políticas de direita que este governo “dito socialista” tem tomado, aumento de impostos, aumento da idade de reforma para os funcionários públicos, aumento generalizado dos preços nos bens essenciais, que Presidente da República lhe seria mais favorável, senão aquele que vinha da área da direita;
- Ao longo deste curto ano, tem conseguido com uma perícia de “serial killer” vindo a eliminar todos aqueles que dentro do partido não navegam nas mesmas água – caso de Carrilho na escolha para a Câmara de Lisboa, João Soares para a Câmara de Sintra e, agora de Mário Soares para a Presidência da República;
- Tem o partido nas mãos; com uma governação de direita, não lhe dava jeito ter como Presidente da República, um candidato de esquerda, que entrasse em rota de colisão com as medidas que lesam os trabalhadores, principalmente os mais carenciados.
Em minha opinião Sócrates, trata a política, não como uma ciência (previsão com planeamento adequado para resolução das causas económicas e financeiras de um estado), nem como arte, já que quando se apresentou às eleições legislativas fez determinadas afirmações – que não aumentaria os impostos, não aumentaria a idade de reforma dos funcionários públicos, que iria aumentar os funcionários públicos ao nível da inflação prevista, uma série de promessas que não cumpriu.
A existir arte, chamar-lhe-ia – arte de mentir.
Esperemos pelos próximos meses, para podermos tirar as nossas ilações.
Até lá, fiem-se na Virgem e não corram...
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