Sócrates anda com sorte. Não foi sorteado no Euromilhões (nem sei se joga), mas o Euromilhões é amigo do Sócrates.
Há já algumas semanas que ninguém acerta nos números mágicos e, o “bolo” vai aumentando. Os portugueses cada vez mais vão apostando na “miragem” do prémio. Só se fala no montante em euros, o que fariam se fossem premiados. Já se esqueceram das presidenciais. Ninguém fala no Cavaco. É como se mais nada existisse – Sócrates lá vai governando. A população entretida nem se apercebe do que dizem os Ludgeros Marques, os Miguéis Cadilhes, os Belmiros de Azevedo.
Ludgero Marques disse há não muito tempo que a Função Pública tinha funcionários a mais, apontava para um número na casa dos 150 000. Seguiu-se Belmiro de Azevedo que apontava para um número semelhante. Esta semana foi Miguel Cadilhe (lembram-se do ministro das finanças do governo do professor Cavaco Silva? Já não se lembram? Foi no século passado!) que apontou o número de 200 000. Estamos com sorte (eu estou com sorte já que sou um dos parasitas da função pública – esta foi uma afirmação proferida pelo senhor presidente da Assembleia da República – deputado Jaime Gama) dado ainda não ter falado, o Pacheco Pereira, o Luís Delgado, o Marcelo Rebelo de Sousa, o Medina Carreira – quando este falar vai pedir o despedimento colectivo da “maralha” da função pública, a bem da Nação.
O ridículo da situação é que com base num estudo das estatísticas da população activa da OCDE (dados de 2004), o peso do emprego na administração pública em Portugal é uma das mais baixas:
Luxemburgo – 16%
Espanha – 17,2%
Portugal – 17,9%
Itália – 19,2%
República Checa – 19,2%
Polónia 19,8%
Grécia – 20,6%
Irlanda – 20,6%
Áustria – 20,9%
Eslováquia – 21,4%
Hungria – 22%
Alemanha – 24%
França – 24,6%
Holanda – 25,9%
Finlândia – 26,4%
Reino Unido – 27,4%
Bélgica – 28,8%
Dinamarca – 30,4%
Suécia – 33,3%
Porque é que estes iluminados não assumem de uma vez por todas o que pretendem?
Estão “mortinhos” para se apoderarem dos serviços que no seu entender deveriam ser privatizados (saúde, ensino e, outros que não menciono...).
Mas em que pensam os portugueses? Quase de certeza que pensam no Euromilhões.
O Sócrates agradece. Os iluminados deste País também. Para completar o ramalhete, falta saber o resultado do Benfica – Sporting; vai ser mais uma semana a discutir o golo marcado fora de jogo, a grande penalidade que ficou por marcar o frango dado pelo Ricardo...
Não acordem não!
Nem a virgem os salva...
Há já algumas semanas que ninguém acerta nos números mágicos e, o “bolo” vai aumentando. Os portugueses cada vez mais vão apostando na “miragem” do prémio. Só se fala no montante em euros, o que fariam se fossem premiados. Já se esqueceram das presidenciais. Ninguém fala no Cavaco. É como se mais nada existisse – Sócrates lá vai governando. A população entretida nem se apercebe do que dizem os Ludgeros Marques, os Miguéis Cadilhes, os Belmiros de Azevedo.
Ludgero Marques disse há não muito tempo que a Função Pública tinha funcionários a mais, apontava para um número na casa dos 150 000. Seguiu-se Belmiro de Azevedo que apontava para um número semelhante. Esta semana foi Miguel Cadilhe (lembram-se do ministro das finanças do governo do professor Cavaco Silva? Já não se lembram? Foi no século passado!) que apontou o número de 200 000. Estamos com sorte (eu estou com sorte já que sou um dos parasitas da função pública – esta foi uma afirmação proferida pelo senhor presidente da Assembleia da República – deputado Jaime Gama) dado ainda não ter falado, o Pacheco Pereira, o Luís Delgado, o Marcelo Rebelo de Sousa, o Medina Carreira – quando este falar vai pedir o despedimento colectivo da “maralha” da função pública, a bem da Nação.
O ridículo da situação é que com base num estudo das estatísticas da população activa da OCDE (dados de 2004), o peso do emprego na administração pública em Portugal é uma das mais baixas:
Luxemburgo – 16%
Espanha – 17,2%
Portugal – 17,9%
Itália – 19,2%
República Checa – 19,2%
Polónia 19,8%
Grécia – 20,6%
Irlanda – 20,6%
Áustria – 20,9%
Eslováquia – 21,4%
Hungria – 22%
Alemanha – 24%
França – 24,6%
Holanda – 25,9%
Finlândia – 26,4%
Reino Unido – 27,4%
Bélgica – 28,8%
Dinamarca – 30,4%
Suécia – 33,3%
Porque é que estes iluminados não assumem de uma vez por todas o que pretendem?
Estão “mortinhos” para se apoderarem dos serviços que no seu entender deveriam ser privatizados (saúde, ensino e, outros que não menciono...).
Mas em que pensam os portugueses? Quase de certeza que pensam no Euromilhões.
O Sócrates agradece. Os iluminados deste País também. Para completar o ramalhete, falta saber o resultado do Benfica – Sporting; vai ser mais uma semana a discutir o golo marcado fora de jogo, a grande penalidade que ficou por marcar o frango dado pelo Ricardo...
Não acordem não!
Nem a virgem os salva...
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