Cerca de 8,9 milhões de eleitores estão recenseados para escolher domingo o sexto Presidente da República em 30 anos de democracia, após 13 dias intensos de campanha eleitoral.
São seis os candidatos presidenciais: Garcia Pereira, apoiado pelo PCTP/MRPP, Cavaco Silva, PSD e CDS-PP, Francisco Louçã, do Bloco de Esquerda, o dirigente socialista Manuel Alegre, Jerónimo de Sousa, apoiado pelo PCP, e Mário Soares, que tem o apoio do PS.
Segundo a Lei Eleitoral do Presidente da República, é eleito o candidato que obtiver mais de 50 por cento dos votos.
Se nenhum deles o conseguir, terá de haver uma segunda volta, entre os dois candidatos mais votados, que poderá realizar-se a 12 de Fevereiro.
A campanha eleitoral para a segunda volta não tem data fixa para começar, dependendo o seu início da publicação dos resultados da primeira volta por parte do Tribunal Constitucional.
Para a segunda volta, a campanha eleitoral terá de ter no mínimo sete dias e não pode ultrapassar os 13 dias.
De acordo com o Secretariado Técnico dos Assuntos para o Processo Eleitoral (STAPE), o número de eleitores é de 8.993.770, mais 61.664 inscritos do que nas eleições presidenciais de 2001, em que Jorge Sampaio foi eleito para um segundo mandato.
No domingo, entre as 08:00 e as 19:00, vão estar abertas em Portugal 12.500 mesas de voto.
As eleições envolvem ainda cerca de 63.500 membros das mesas que recebem, cada um, 70,50 euros. No total, serão gastos cerca de quatro milhões de euros.
Pela segunda vez, os emigrantes vão votar no Presidente da República: são 187.370 os portugueses que poderão exercer o seu direito de voto entre sexta-feira e domingo nos consulados e embaixadas de Portugal, distribuídos por 200 mesas de voto.
Ainda de acordo com o STAPE, mais de 10,7 milhões de boletins de voto foram feitos pela Imprensa Nacional - Casa da Moeda para as eleições presidenciais de domingo.
Fonte: Lusa
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