Entre 1996 e 2005, o universo de funcionários do Estado aumentou 14,2%. No final do ano passado, a Função Pública tinha 739.664 trabalhadores, de acordo com os registos da Caixa Geral de Aposentações (CGA).
O universo de funcionários públicos cresceu 0,3% em relação a 2004.
Desde 1996 existem mais 14,2% trabalhadores na Administração Pública. O relatório de actividades da CGA referente a 2005 revela que em relação ao ano anterior, o Estado admitiu 20.607 novos trabalhadores, contra uma saída de 19.530. Já "no último decénio a população de subscritores registou uma taxa de crescimento de 1,5%", em termos médios.
Dentro da Função Pública, o peso de cada um dos sectores não é igual. "As áreas das Forças Armadas e de Segurança (34,5%), das autarquias locais (19%), da Educação (18,7%, considerando o conjunto dos ministérios da Educação, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior) e da Saúde (8,4%) foram as que mais contribuíram para o número total de subscritores inscritos em 2005", revela o documento.
Da evolução das novas inscrições de subscritores é de destacar "a diminuição progressiva dos novos inscritos na Caixa Geral de Aposentações, resultante da política de contenção de admissões na Função Pública, sendo de realçar a variação verificada na Administração Central que passou de 17.569 inscritosem 2001 para apenas 6.068 inscritos em 2005, menos 65,5%", acrescenta orelatório e contas da CGA. Assim, na Administração Central entraram 3.064 novos funcionários para o Ministério da Educação. Na Saúde foram admitidos 1.736 trabalhadores.
A região autónoma dos Açores admitiu 748 funcionários e a Madeiro 783. Para as autarquias entraram 3.920 novos trabalhadores da Função Pública.
No Estado-Maior do Exército entraram mais 4.867 militares. No total das ForçasArmadas e de Segurança foram admitidos 7.082 novos funcionários no ano passado.
Fonte: Diário Económico
Autor: Marta Moitinho Oliveira
Mariana Adam
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