A partir do próximo ano, as reformas da Caixa Geral de Aposentações, relativa aos funcionários públicos, terão também um tecto máximo, à semelhança do que acontece com o Regime Geral da Segurança Social, revelou ao CM junto de fonte oficial do Ministério das Finanças.
Esta informação surge na sequência da notícia do CM de ontem , que dava conta deque o Governo pretende impor a partir de 2007 um valor máximo de 4500 euros por mês para as pensões dos trabalhadores do sector privado, uma vez que o regime de segurança social é só aplicado aos trabalhadores do sector privado e aos funcionários do Estado que entrem a partir deste ano.
O Governo vai aproveitar a entrada em vigor das novas regras da segurança social para limitar também as reformas milionárias pagas pela Caixa Geral de Aposentações.
Contas feitas pela CGTP, o modelo de sustentabilidade apresentado pelo Governo vai resultar num corte de 4,5 por cento para todos aqueles que se reformarem em 2010, o que, para uma reforma de 500 euros, resulta num prejuízo anual de 315 euros.
A diminuição de reformas, salientou o secretário-geral da CGTP, Manuel Carvalho da Silva, vai aumentarao longo dos anos.
Carvalho da Silva adiantou que "só há uma alternativa que é a diminuição do valor da reforma", isto apesar de ter ficado na opinião pública a impressão de que existem três alternativas, acrescentou.
EFEITO DO FACTOR DE SUSTENTABILIDADE NA EVOLUÇÃO DAS REFORMAS
Segundo a CGTP, uma reforma de 500 euros mensais vai chegar a perder, em menos de cinco décadas, 1310 euros.
Ano da reforma/ Perda em percentagem/Perda absoluta por ano
- 2010 / 4.5% / 315 euros
- 2020 / 10% / 700 euros
-2030 / 13.8% / 966 euros
- 2040 / 16.6% / 1162 euros
- 2050 / 18.7% / 1310euros
Fonte: Correio da Manhã
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