Tal como aconteceu no dia 16, só a Frente Sindical da Administração Pública (FESAP) e o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado é que têm reuniões marcadas.
A Frente Comum ficou afastada do processo quando recusou abdicar do direito à negociação suplementar em troca dos três encontros, que o Secretário de Estado da Administração Pública propôs às organizações sindicais do sector.
Para esta manhã, a Frente Comum tem marcada uma vigília frente ao Ministério das Finanças e para dia 6 de Julho, uma greve nacional a que poderão juntar-se o STE e a FESAP. Aliás, o anúncio poderá ser feito exactamente hoje, data limite para a entrega do pré-aviso de greve.
As organizações da UGT ainda têm mais uma reunião final agendada para dia 26, mas os Quadros Técnicos do Estado já deixaram claro que se a reunião de hoje correr como as outras, ou seja, se for improdutiva, não voltam à Praça do Comércio.
Recorde-se que o Governo quer avançar com este mecanismo que pode levar os trabalhadores excedentes dos serviços sujeitos a extinção, fusão, reestruturação ou racionalização a uma situação de mobilidade especial, com perda de até dois sextos do vencimento. Segundo o ministro, todos os 570 mil funcionários públicos vão ser atingidos directa ou indirectamente. Mas entre 75 mil e 100 mil poderão mesmo ser considerados excedentes.
Fonte: Rádio Renascença
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