O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, João Amaral Tomás, afirmou que vão sair a ganhar as famílias com deficientes que não auferem rendimentos e os deficientes que têm rendimentos mais baixos e que não provêem de trabalho nem de pensões. "Com o regime em vigor, as pessoas com deficiência, com rendimentos menores, tinham poucos benefícios fiscais, enquanto aquelas com rendimentos maiores conseguiam mais benefícios".
De acordo com o responsável, o sistema a implementar vai, por isso, trazer maior equidade.
O presidente da Associação Portuguesa de Deficientes, Humberto Santos, contesta esta posição e defende que "os deficientes com rendimentos superiores a 600 euros vão sair penalizados". "Levado ao extremo é quase um desincentivo ao trabalho.
Concordamos que as famílias com deficientes sem rendimentos devam ser apoiadas, mas não em prejuízos daqueles que trabalham".
Fonte: Diário Economico
Autor: Paula Cravina de Sousa
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