Um quinto da população mundial sobrevive em condições de extrema pobreza, dispondo de menos de 0,85 euros por dia. Em Portugal, um quinto dos cidadãos vive no limiar da pobreza. Vieira da Silva falava à Lusa a propósito desta celebração e no dia em que participa num encontro europeu sobre pobreza e exclusão social, na Finlândia.
Para o ministro, apesar de Portugal ter reduzido a taxa de pobreza, continua a haver um elevado número de pessoas com dificuldades financeiras e de acesso a bens e serviços essenciais para o seu bem-estar. "A pobreza e a exclusão social são dois problemas que têm de estar sempre no topo das preocupações de quem tem responsabilidade quer ao nível político quer social", frisou. Portugal, adiantou, tem um instrumento que faz a síntese das diversas políticas desenvolvidas para atingir o objectivo de reduzir e trabalhar para a erradicação da pobreza.
Vieira da Silva referia-se ao Plano Nacional para a Inclusão (PNAI), um instrumento criado em 2000 mas cuja terceira fase (período 2006/08) foi debatida quarta-feira na Assembleia da República.
Com o PNAI, o Governo pretende criar parcerias entre diversas entidades (nomeadamente, autarquias, entidade públicas e privadas sem fins lucrativos) para uma maior eficácia das respostas sociais. O novo PNAI, explicou, incide no combate à pobreza dos mais frágeis (idosos e crianças), na diminuição das desvantagens que a população tem nos domínios da educação e formação, e no combate à exclusão e risco de pobreza a que estão sujeitas pessoas com deficiência.
FONTE: Rádio Renascença
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