"Afinal, que pretendia o prof. Ratzinger com uma transcrição claramente ofensiva? Se pretendia abordar as boas e más relações entre fé, razão e violência não precisava de sair do campo judaico-cristão. A Igreja acolheu a Bíblia hebraica, que lê, medita e proclama na sua liturgia, e na qual não existem só maravilhas. Há páginas abomináveis - que alguns julgam essenciais - de 'guerra santa'. Basta pegar no Salmo 135, cantado na Vigília Pascal, em que é celebrada a bondade de Deus que feriu e matou reis poderosos, porque eterno é o seu amor!... E porque se permite que diariamente se exalte na missa o 'Deus dos exércitos'? As cruzadas, a Inquisição, as guerras de religião não podem ser consideradas um hino às boas relações entre fé cristã e razão."
Frei Bento Domingues Público
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