Do debate ocorrido entre Cavaco Silva e Francisco Louçã, houve algumas peripécias dignas de comentário:
- Cavaco Silva pareceu-me novamente tenso, certamente estaria à espera de algum ataque menos civilizado (tipo terceiro mundo) por parte de Louçã, tinha consciência de que este candidato estava ao seu nível para discutir os problemas de economia e finanças. Nunca olhou para o seu adversário. É estranho um candidato recear olhar para os seus oponentes. Se for eleito, será o Presidente de todos os portugueses. Tem consciência de que não será eleito com os votos de todos; não terá a coragem de olhar para todos os portugueses, olhos nos olhos?
Cavaco Silva cometeu algumas gafes importantes:
- Desconhecia a existência de um (vários) estudos sobre a sustentabilidade do regime da segurança social;
- Demonstrou algum receio que daqui a alguns anos houvesse mais emigrantes do que população portuguesa, fez-me lembrar o seu apoiante madeirense Alberto João, com a infeliz história dos chineses na Madeira;
- Refugiou-se, para não responder às perguntas que considerava incómodas afirmando, que um candidato credível à Presidência da República, não o pode fazer na base da especulação. Os portugueses ficaram sem saber o que pensa sobre o casamento entre homossexuais, qual a opinião sobre o mandato do senhor Procurador-geral da República;
- Afirmou que a Constituição da República não permite os despedimentos. Os banqueiros e grandes empresários que o apoiam, ao ouvirem esta afirmação do senhor professor, devem ter achado imensa piada. Foi certamente uma piada de mão gosto, já que não acredito que desconheça o actual “ pacote laboral”.
Francisco Louçã, que nada tinha a perder, estava mais confiante, começou ao ataque, criticando a má governação do antigo primeiro-ministro português, obrigando-o a afirmar que já tinha sido julgado (e punido, digo eu), em eleições anteriores.
Respondeu a todas as perguntas que lhe foram feitas, tendo sido algumas vezes “obstaculizado” por Miguel Sousa Tavares, mas nunca perdeu o raciocínio e, respondeu sempre ao que entedia dever responder.
Falou para o seu oponente, olhando-o nos olhos.
Em minha opinião, ganhou o debate.
- Cavaco Silva pareceu-me novamente tenso, certamente estaria à espera de algum ataque menos civilizado (tipo terceiro mundo) por parte de Louçã, tinha consciência de que este candidato estava ao seu nível para discutir os problemas de economia e finanças. Nunca olhou para o seu adversário. É estranho um candidato recear olhar para os seus oponentes. Se for eleito, será o Presidente de todos os portugueses. Tem consciência de que não será eleito com os votos de todos; não terá a coragem de olhar para todos os portugueses, olhos nos olhos?
Cavaco Silva cometeu algumas gafes importantes:
- Desconhecia a existência de um (vários) estudos sobre a sustentabilidade do regime da segurança social;
- Demonstrou algum receio que daqui a alguns anos houvesse mais emigrantes do que população portuguesa, fez-me lembrar o seu apoiante madeirense Alberto João, com a infeliz história dos chineses na Madeira;
- Refugiou-se, para não responder às perguntas que considerava incómodas afirmando, que um candidato credível à Presidência da República, não o pode fazer na base da especulação. Os portugueses ficaram sem saber o que pensa sobre o casamento entre homossexuais, qual a opinião sobre o mandato do senhor Procurador-geral da República;
- Afirmou que a Constituição da República não permite os despedimentos. Os banqueiros e grandes empresários que o apoiam, ao ouvirem esta afirmação do senhor professor, devem ter achado imensa piada. Foi certamente uma piada de mão gosto, já que não acredito que desconheça o actual “ pacote laboral”.
Francisco Louçã, que nada tinha a perder, estava mais confiante, começou ao ataque, criticando a má governação do antigo primeiro-ministro português, obrigando-o a afirmar que já tinha sido julgado (e punido, digo eu), em eleições anteriores.
Respondeu a todas as perguntas que lhe foram feitas, tendo sido algumas vezes “obstaculizado” por Miguel Sousa Tavares, mas nunca perdeu o raciocínio e, respondeu sempre ao que entedia dever responder.
Falou para o seu oponente, olhando-o nos olhos.
Em minha opinião, ganhou o debate.
Nenhum comentário:
Postar um comentário