sábado, março 16

Pacheco Pereira. “PSD e CDS estão a governar contra os seus programas”


O seu último livro, “As Armas de Papel”, é uma recolha e análise da imprensa clandestina da extrema-esquerda portuguesa no final dos anos 60 e princípio dos anos 70. Defende que a geração que produziu estes textos, que nos parecem feitos de uma linguagem de caserna difícil de perceber hoje, foi fundamental para uma espécie de revolução cultural e de costumes que o país viveu, grande parte, já em democracia. Para o antigo líder parlamentar do PSD, a geração dos esquerdistas tem traços de identidade que permanecem, nomeadamente uma aversão à injustiça e a formas menos democráticas de poder, mesmo que alguns dos seus membros cheguem a ministros. O próximo livro de Pacheco Pereira vai juntar os textos publicados desde a queda do governo Sócrates e vai chamar-se “Crónicas dos Anos do Lixo”. Esta entrevista está balizada por estes dois textos: decorre entre as armas de papel e o lixo.

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