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terça-feira, maio 28

Permanência na mobilidade reduzida para 12 meses


O período de requalificação dos funcionários públicos excedentes será de 12 meses. De acordo com Helena Rodrigues, vice-presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), esta foi a solução transmitida pelo secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, na reunião desta terça-feira, mas não há ainda uma proposta escrita.

Na versão inicial, o Governo previa que os funcionários que não têm lugar em serviços reestruturados passassem por um sistema de requalificação durante 18 meses. Porém, a proposta evoluiu, passou a prever subsídio de desemprego, e foi decido reduzir a permanência na requalificação.

quarta-feira, maio 17

Associações de deficientes reivindicam reactivação do Conselho Municipal para a integração

Dirigentes de associações de deficientes pediram hoje, na Assembleia Municipal de Lisboa, a reactivação do Conselho Municipal para a Integraçãode Pessoa com Deficiência (CMIPD), suspenso há quatro anos por dificuldades de funcionamento.
Os responsáveis falavam numa reunião extraordinária da Assembleia Municipal de Lisboa, subordinada ao tema "O cidadão portador dedeficiência e a cidade".
Naquele encontro, a presidente da Liga Portuguesa de Deficientes Motores, Guida Faria, enfatizou a necessidade de reactivar o Conselho Municipal, por se tratar de um forte ponto de ligação à sociedade civil, que "está suspenso sem que se saiba porquê".
Questionada pela agência Lusa, a assessora de imprensa da vereadora Marina Ferreira, que temo pelouro da deficiência, disse que o conselho se encontra suspenso "há quatro anos por dificuldades de funcionamento", mas adiantou que "está a ser repensada a sua reactivação, dotando-o de uma estrutura mais eficaz".
Outras questões levantadas pelos representantes das 24 associações de deficientes presentes na reunião de hoje foram a necessidade de dar visibilidade aos portadores de deficiência e de eliminar as barreiras arquitectónicas com que estes cidadãos continuam a deparar-se no dia-a-dia em Lisboa.
A falta de acessibilidades aos edifícios públicos, bem como aos teatros e aos cinemas da cidade de Lisboa, foi outro tema focado por Guida Faria para exemplificar que Lisboa devia "criar uma verdadeira e exemplar acessibilidade para que possamos ser todos iguais".
O facto de as cidades portuguesas, duma forma geral, estarem a ficar com passeios mais estreitos, alguns dos quais com pilaretes, e os transtornos que estes causam aos cidadãos deficientes foram outros dos assuntos abordados na reunião.
Razão por que o presidente da Associação de Cidadãos Auto- Mobilizados (ACAM), Manuel João Ramos, pediu mesmo "mais um metro de passeio", considerando que Lisboa se tornou "na capital da insegurança em Portugal", onde o número de "atropelamentos mortais é maior".
Manuel João Ramos atribuiu responsabilidades à Câmara Municipal, que, acusou, "apenas tem investido em fluir, fluir, fluir o trânsito sem se lembrar das pessoas".
A negligência e as omissões na criação de medidas que melhorem a vida dos deficientes foram outros "factores discriminatórios" invocados pelo presidente da Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social (Fenacerci).
Para Mário Aboim, tal como para o presidente da Associação de Deficientes das Forças Armadas (ADFA), as medidas são conhecidas, "mas não são aplicadas, pelo que não se podem desresponsabilizar os vários poderes".
A reunião de hoje conta com a participação de vários dirigentes de associações de deficientes, nomeadamente a dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO), Associação Nacional dos Deficientes Sinistrados no Trabalho, a Federação Portuguesa de Autismo, entre outras, e da secretária nacional do Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração de Pessoas com Deficiência.
Fonte: Lusa

quinta-feira, abril 27

CP cria serviço para ajudar passageiros com dificuldades de mobilidade

A CP lançou um serviço de apoio a pessoas com dificuldades de mobilidade que estará disponível em mais de 80 por cento da rede de tráfego de passageiros, disse hoje à agência Lusa fonte da empresa.
O Serviço Integrado de Mobilidade (SIM) foi lançado a 12 de Abril e está ainda numa fase experimental, devendo a empresa ter dados sobre a procura no final do mês, segundo o porta-voz da CP, Rui Lucena.
O serviço foi criado para utentes com necessidades especiais e combina informações, sugestões e facilidades orientadas para planear, com o máximo conforto e segurança, as viagens de pessoas que por razões temporárias ou permanentes, de saúde, idade ou invalidez tenham dificuldades de mobilidade e que podem agora solicitar a presença de um colaborador da empresa para assistência em viagem.
Este serviço deve ser solicitado, estando ao dispor dos clientes da CP uma linha telefónica (808 208 746) todos os dias úteis das 7:00 às 18:00.
Através desta linha, o utente pode ter informações mais detalhadas sobre o serviço, nomeadamente como solicitar ajuda no planeamento da viagem para dispor das melhores condições de conforto e segurança, bem como pedir ajuda no embarque e desembarque.
Poderão também ser pedidas informações sobre as acessibilidades dos comboios e estações da CP e outros serviços orientados para clientes com necessidades especiais.
A CP afirma, em comunicado, que este serviço vem reforçar o empenho da empresa na concretização da sua política de responsabilidade social, preconizada já com a criação do Provedor para o Cliente com Necessidades Especiais.
Fonte: Lusa

quarta-feira, abril 26

Deficientes lamentam barreiras arquitectónicas

As barreiras arquitectónicas que continuam a proliferar pelos mais diversos locais são um dos principais problemas a afectar os deficientes, segundo Adelino Pais Fernandes, presidente da delegação distrital de Castelo Branco da Associação Portuguesa de Deficientes, que promoveu um encontro onde estiveram dezenas de pessoas provenientes de vários locais do País. "Trata-se de um dos obstáculos que mais afectam os deficientes. Enquanto não eliminarmos as barreiras mentais das pessoas, jamais haverá barreiras eliminadas", explicou o dirigente. Embora lentamente, já foram dados alguns passos, para que esta situação seja resolvida, como recorda Adelino Fernandes: "Temos que reconhecer, no entanto, e apesar da sua lentidão, que alguma coisa já foi feita neste sentido". Apesar da ligeira melhoria, os deficientes, continuam a enfrentar obstáculos de vária ordem, como é o exemplo de habitações sem elevador e rampas sem o desnível adequado de seis por cento. "Temos conhecimento da existência de rampas com desnível que ronda os 30 e 40 por cento, com a consequente perigosidade que tal representa para o deficiente", alertou o dirigente.
Relativamente a deficientes isolados no distrito de Castelo Branco, Adelino Fernandes, lembra que o isolamento existe um pouco por todo o lado, atribuindo esta situação, na sua maioria, aos próprios familiares. "Existem pessoas que não assumem a sua deficiência, e por outro lado, são os familiares que também não querem assumir. No entanto, existem também casos de isolamento devido às circunstâncias e à imobilidade".
Fonte: Primeiro de Janeiro