sábado, dezembro 1

Vá-se lá saber porquê?

Já o disse, noutras ocasiões, que sou funcionário público. Aderi à Greve Geral da Administração Pública; aderirei sempre a greves (já aderi a muitíssimas) desde que esteja em causa a falta de respeito do governo para com os representantes sindicais. Não milito em nenhum partido político (sou rebelde demais para estar condicionado por programas políticos que, nada têm a ver com os dias de hoje, mas não sou apolítico, nem acéfalo) sou defensor de utopias mais abrangentes…
Não entendo por negociações reuniões em que uma das partes (o governo), inicia com o valor de 2,1% para os aumentos, mantendo nas reuniões seguintes o mesmo montante, contrariamente aos sindicatos que foram baixando os valores inicialmente apontados, para valores que entenderam serem justos, tendo em conta que nos últimos dez anos (10) nós funcionários públicos, temos vindo a perder poder de compra.
Para o governo foram negociações sérias, para mim, foi mais uma maldade do governo para com os funcionários públicos (não é verdade senhor ministro Augusto Santos Silva).
Interessa-me pouco discutir as percentagens de adesão à greve. Se foram 85% como dizem os sindicatos ou 21,81 como disse com um sorriso rasgado, o secretário de estado da Administração Pública (João Figueiredo).
Seria um sorriso de felicidade pela sinceridade dos números por si mencionados, ou um sorriso de nervosismo, porque os números por si mencionados nada têm a ver com a percentagem efectiva de adesão à Greve Geral da Administração Pública?
Estou-me nas tintas para os números da percentagem real da adesão. O número que me interessa é o de 2,1% como aumento para o ano de 2008, com esse não concordei, por isso me manifestei.

Nenhum comentário: