A mulher do ministro Nuno Crato foi nomeada este Verão pelo Ministério da Educação e da Ciência para integrar o conselho científico das Ciências Sociais e Humanidades da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). A selecção para este órgão consultivo começa com os investigadores a manifestarem interesse em desempenhar a função e a decisão final compete ao ministério.
Luísa Borges de Araújo, docente do Instituto de Educação e Ciência, está entre os 13 investigadores que compõem este conselho científico seleccionados num processo que, de acordo com a legislação, obedeceu a três etapas. A primeira fase tem início com os cientistas a manifestarem interesse em integrar o órgão da fundação. As candidaturas terão de obedecer a critérios mínimos tais como ser doutorado e ter pelo menos oito anos de experiência após a obtenção do grau académico. É depois o conselho directivo da FCT a propor os nomes à tutela, cabendo a designação final dos candidatos ao "membro do governo responsável pela área da ciência", segundo o Decreto-Lei n.o 55/2013.
Confrontado com esta designação, fonte da tutela esclareceu que a escolha da professora Luísa Araújo e dos restantes membros do conselho científico das Ciências Sociais e Humanidades coube à secretária de Estado da Ciência Leonor Parreira e que o ministro Nuno Crato não teve intervenção em nenhuma das designações. "Os Conselhos Científicos da FCT são formados por 54 pessoas. A selecção é realizada pelos serviços da FCT com base nos currículos científicos dos candidatos, que se propõem a partir de uma chamada aberta a toda a comunidade científica."
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