A crise não explica tudo, mas dá o contexto para que se percebam algumas das mais inovadoras ideias postas à discussão por alguns dos candidatos autárquicos às eleições de 29 de Setembro. Os que saem, os que se recandidatam, os que concorrem pela primeira vez a uma câmara municipal – quase todos já perceberam que a promessa de grandes obras públicas não colhem a simpatia dos eleitores, conscientes de que os modelos autárquicos assentes em filosofias despesistas são uma das causas para um apertar do cinto de que se começou a ouvir falar ainda no tempo em que Manuela Ferreira Leite tomava conta das finanças do país. Com muitas das autarquias do país em situação de pré-falência, e com a gestão dos orçamentos locais sob olhar atento do governo central, os candidatos de 2013 puxam pela imaginação e recorrem a propostas “fora-da--caixa” para captar o voto dos portugueses. Há gostos para tudo. E a soma dos boletins faz-se no final do mês.
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