terça-feira, setembro 17

MORTE NO CASTELO



Pelas altas janelas do castelo coava-se o sol fraco de uma Primavera inglesa. Levantara-se de madrugada e, como todas as manhãs, cavalgara pela quinta, enquanto ela dormia. Quando regressara a casa, a trote, eram nove e meia, sentia-se esfomeado e dirigira-se ao salão de jantar, onde tomavam todas as refeições, excepto o chá. Ela às vezes falava numa saleta para o pequeno almoço, mas ele estava habituado, desde que se conhecia, àquele enorme casarão e à comprida mesa, debaixo do lustre, onde agora se sentavam, ele na extremidade norte, ela na extremidade sul.

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