O PSD afunda-se, o PS dispara, o PCP cresce, o Bloco desaparece e o CDS escapa. Os independentes afirmam-se. O resumo da noite eleitoral é este, com o PSD a ter um desaire colossal a que Passos Coelho chamou de "derrota eleitoral nacional". Seguro pediu consequências, mas por agora a questão pode não ir além de uma reflexão interna do PSD.
No final da noite, o líder social-democrata e primeiro-ministro assumiu "um resultado eleitoral claramente negativo para o PSD" e comparou-o aos resultados "nos finais dos anos 80 e meados dos anos 90, durante períodos de governação mais exigentes". O pedido de ajuda externa, e consequentes medidas de austeridade, acabam por servir de justificação ao líder do PSD que admitiu haver "sempre um preço a pagar pela forma como estamos na política" antecipando mesmo mais sacrifícios (ver página 4).
Na sede socialista, minutos depois, Seguro via nos resultados uma "penalização das políticas do governo", mas ficou por aí. No PSD, o ex-líder Marques Mendes falou mais alto e, nos comentários à noite eleitoral, na SIC, pediu a antecipação do congresso social-democrata do próximo ano para o final deste.
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