Presidente da República Portuguesa em 1918, de seu nome completo Sidónio Bernardino Cardoso da Silva Pais (Coimbra 1/5/1872 – Lisboa 14/12/1918). Fez o curso de Artilharia na Escola do Exército e em 1898 concluiu o de Matemática na Universidade de Coimbra, onde foi professor catedrático de Cálculo Diferencial e Integral. Ensinava também na Escola de Brotero, cuja direcção assumiu em 1911.
Ministro do Fomento em Agosto de 1911, sobraçou a pasta das Finanças em Novembro do mesmo ano e de 17/8/1912 a 18/3/1916 foi ministro de Portugal em Berlim. De 5 a 8/12/1917 chefiou uma revolta, instaurando a República Nova, de matriz presidencialista. Em 9/5/1918 sagrou-se presidente por sufrágio universal – pela primeira vez em Portugal. Em um escasso ano de governo conquistou a simpatia popular: apesar das diversas conjuras que teve de enfrentar, desenvolveu notável obra de saneamento político e económico, restabeleceu as relações com a Santa Sé e fomentou a assistência ais indigentes e às vítimas da epidemia do tifo. Foi abatido a tiro por um fanático na estação do Rossio, quando ia tomar o comboio para o Porto em busca do fortalecimento do apoio popular, que sentia ser vital para a prossecução da sua obra regeneradora, mais intuída do que solidamente alicerçada.
Ministro do Fomento em Agosto de 1911, sobraçou a pasta das Finanças em Novembro do mesmo ano e de 17/8/1912 a 18/3/1916 foi ministro de Portugal em Berlim. De 5 a 8/12/1917 chefiou uma revolta, instaurando a República Nova, de matriz presidencialista. Em 9/5/1918 sagrou-se presidente por sufrágio universal – pela primeira vez em Portugal. Em um escasso ano de governo conquistou a simpatia popular: apesar das diversas conjuras que teve de enfrentar, desenvolveu notável obra de saneamento político e económico, restabeleceu as relações com a Santa Sé e fomentou a assistência ais indigentes e às vítimas da epidemia do tifo. Foi abatido a tiro por um fanático na estação do Rossio, quando ia tomar o comboio para o Porto em busca do fortalecimento do apoio popular, que sentia ser vital para a prossecução da sua obra regeneradora, mais intuída do que solidamente alicerçada.
O Grande Livro dos Portugueses – Círculo de Leitores
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