foto retirada daqui
Franciscano, doutor da Igreja (Lisboa c. 1190-Arcélia, Pádua 13/06/1231).
Nasceu junto à Sé de Lisboa e chamava-se Fernando de Bulhão. Frequentou a escola da sé olisiponense e pelos 20 anos de idade professou a vida religiosa entre os Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, no Mosteiro de S. Vicente de Fora, mudando-se dois anos depois para o Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, onde foi ordenado sacerdote. Em 1220 torna-se frade franciscano no Eremitério de Santo Antão dos Olivais, em Coimbra, e logo foi a Marrocos em missão apostólica. Pertinaz doença obriga-o a deixar o território africano, indo o barco aportar, devido a furiosa tempestade, não à Península Ibérica, que era o seu destino, mas à Sicília. Dali seguiu para o Capítulo Geral, convocado por S. Francisco pra 23/5/1221. obrigado a pregar perante dos seus confrades em fins de 1222, revelou os seus talentos. Passou então a pregar em Itália e em França e a ensinar Teologia (o primeiro que o fez na sua ordem) nas escolas Franciscanas de Bolonha, Mompilher e Toulouse.
Em 1227, nomeado ministro provincial no Norte da Itália, continuou a sua actividade de pregador e de professor de Teologia em Pádua, onde faleceu de doença súbita. Foi canonizado em 30/5/1232, menos de um ano após a sua morte. Veio a ser proclamado doutor da Igreja por Pio XII em 6/1/1946, que o considerou «exímio teólogo e mestre insigne em assuntos de ascética e mística».
Santo António de Lisboa, ou de Pádua, foi o primeiro português a granjear projecção universal pela sua cultura totalmente adquirida em Portugal e que faz dele o autor mais importante da pré-escolástica franciscana, sobretudo pela sua qualidade de taumaturgo, que o faz designar o «o santo de todo o mundo». Tanto a pintura como a escultura, quer da arte popular, quer da arte erudita, têm enumeras vezes tomado Santo António como fonte de inspiração. Padroeiro secundário de Portugal e principal da cidade de Lisboa, é festejado em 13 de Junho. Deve-se a H. Pinto de Rema a tradução do latim, com introdução e notas, das Obras Completas de Santo António de Lisboa, 1970, em três volumes.
Nasceu junto à Sé de Lisboa e chamava-se Fernando de Bulhão. Frequentou a escola da sé olisiponense e pelos 20 anos de idade professou a vida religiosa entre os Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, no Mosteiro de S. Vicente de Fora, mudando-se dois anos depois para o Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, onde foi ordenado sacerdote. Em 1220 torna-se frade franciscano no Eremitério de Santo Antão dos Olivais, em Coimbra, e logo foi a Marrocos em missão apostólica. Pertinaz doença obriga-o a deixar o território africano, indo o barco aportar, devido a furiosa tempestade, não à Península Ibérica, que era o seu destino, mas à Sicília. Dali seguiu para o Capítulo Geral, convocado por S. Francisco pra 23/5/1221. obrigado a pregar perante dos seus confrades em fins de 1222, revelou os seus talentos. Passou então a pregar em Itália e em França e a ensinar Teologia (o primeiro que o fez na sua ordem) nas escolas Franciscanas de Bolonha, Mompilher e Toulouse.
Em 1227, nomeado ministro provincial no Norte da Itália, continuou a sua actividade de pregador e de professor de Teologia em Pádua, onde faleceu de doença súbita. Foi canonizado em 30/5/1232, menos de um ano após a sua morte. Veio a ser proclamado doutor da Igreja por Pio XII em 6/1/1946, que o considerou «exímio teólogo e mestre insigne em assuntos de ascética e mística».
Santo António de Lisboa, ou de Pádua, foi o primeiro português a granjear projecção universal pela sua cultura totalmente adquirida em Portugal e que faz dele o autor mais importante da pré-escolástica franciscana, sobretudo pela sua qualidade de taumaturgo, que o faz designar o «o santo de todo o mundo». Tanto a pintura como a escultura, quer da arte popular, quer da arte erudita, têm enumeras vezes tomado Santo António como fonte de inspiração. Padroeiro secundário de Portugal e principal da cidade de Lisboa, é festejado em 13 de Junho. Deve-se a H. Pinto de Rema a tradução do latim, com introdução e notas, das Obras Completas de Santo António de Lisboa, 1970, em três volumes.
O Grande Livro dos Portugueses – Círculo de Leitores
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