quarta-feira, julho 11

Veja as diferenças...

“Zheng Xiaoyu, ex-director da Administração da Supervisão de Alimentos e Medicamentos do Estado (ASAME), cargo de nível ministerial, foi ontem executado após se ter corrompido pessoal e profissionalmente, durante o que se tornou no símbolo de erros governamentais na China.
A 29 de Maio, o Tribunal Popular Intermédio de Pequim condenou Zheng, de 63 anos, à morte por crimes de corrupção e negligência. Zheng foi demitido em Junho de 2005, após se ter vindo a saber que aceitou subornos no valor de 581 mil euros para aprovar vários fármacos. A maioria antibióticos altamente rentáveis, que ainda não tinham sido sujeitos aos necessários testes de segurança.
Com base nas informações que o Governo chinês divulgou, Zheng é o mais alto responsável público chinês a ser executado desde 2000, quando foi morto Cheng Kejie, vice-presidente da Assembleia Nacional Popular, a assembleia legislativa chinesa.

Escândalo. Zheng apelou da sentença de morte, mas o Supremo Tribunal Popular de Pequim recusou o apelo. Entretanto, outras 31 pessoas estão envolvidas neste escândalo, entre os quais a mulher e o filho de Zheng e ainda vários responsáveis de empresas farmacêuticas."


Meia Hora de 11/07/07

Para que não haja mal entendidos convém dizer que pessoalmente condeno a pena de morte, não concordando com a atitude tomada pelo Governo chinês; mas sou também contra a passividade da justiça portuguesa que, por este ou aquele motivo, sempre justificáveis na sua óptica, arrasta no tempo os casos de corrupção mais mediáticos que, por falta de ‘meios’, acabam por prescrever.
Não defendendo o modelo chinês, gostaria contudo que a justiça do meu país condenasse todos aqueles prevaricadores que em tribunal fossem provados que prevaricaram, lesando o estado, em seu proveito, com penas justas.
Se isso acontecesse, estou certo que subiríamos no Ranking anti-corrupção, assim continuamos, como em quase tudo, na cauda da Europa.
É a sina de ter nascido português!

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