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domingo, dezembro 6

Só come palha porque é burro

A questão crucial do jornalismo é o seu financiamento. Desde 2009, mais de 1200 pessoas perderam o emprego em empresas de comunicação social. Há vários anos que toda a gente parte para o ano seguinte acreditando que vai ser melhor do que o anterior. O problema do financiamento do jornalismo nem sequer é português, é global. Por todo o mundo se despedem jornalistas e outros profissionais ligados à actividade. Por todo o mundo se fecham jornais e revistas ou se acaba com eles em papel para existirem mais "elegantes" no online, o mesmo é dizer para serem feitos com menos gente. Por todo o mundo se emagrecem redacções de rádios e televisões. A crise económica que se vive em Portugal, como noutros países, só veio agravar a dificuldade de adaptação a uma fonte de financiamento (anúncios publicitários) que a cada ano vale menos.

domingo, maio 19

O pós-'troika'

O pós-troika (falta um ano), num país a sério, é levado a sério e, por isso, o Conselho de Estado convocado por Cavaco Silva é muito importante, mas o que este toca-a-reunir parece mostrar é que o compromisso de Passos e Portas só tem validade até Junho do próximo ano. E isto causa preocupação em Belém. Na verdade, o rigor das contas e a austeridade são obrigatoriamente para manter, mas a estabilidade política ameaça desaparecer a qualquer instante.

domingo, abril 14

Os presidentes


A história dos dias mais recentes diz-nos muito sobre os presidentes da República que elegemos em Democracia. Em abono dos quatro, deve dizer-se que há uma grande coerência sobre o que cada um deles pensa, e sempre pensou, do que deve ser o papel do chefe do Estado.
De todos os que já saíram, ouvimos criticas ao Governo, mas apenas Soares faz questão de estar na política activa. Faço uma declaração de interesses: trabalhei com Mário Soares nas Europeias em que ele foi cabeça-de-lista do PS. Conheci um homem fascinante, que foi o português que mais influência teve nas coisas boas que nos aconteceram.