O primeiro-ministro português admitiu não saber se a história o absolverá das opções que tomou como governante, e assumiu que "a maioria dos portugueses", incluindo ele próprio, "não gostou das medidas difíceis" do seu governo.
"Não sei", disse Passos Coelho, quando interrogado sobre se a história o absolverá, numa entrevista publicada hoje pelo diário O País, de Maputo.
"Não tenho uma bola de cristal, nem a história fala comigo, isso será observado no futuro", prosseguiu Passos Coelho.
"O importante, em primeiro lugar, é reconhecer, de forma extraordinária, como Portugal e os portugueses têm compreendido a sua situação e têm realizado sacrifícios muito grandes para vencer estas dificuldades", acrescentou.
No entanto, Passos Coelho admitiu que "a maioria dos portugueses", incluindo ele próprio, "não gostou das medidas difíceis" do seu governo.
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