Otelo Saraiva de Carvalho reconhece que excedeu “largamente” as suas funções quando, após o 25 de Abril de 1974, tomou decisões como a ocupação de terras ou o despejo dos “senhores doutores” das casas de pescadores.
Numa entrevista a propósito dos 40 anos da Revolução dos Cravos, o operacional do Movimento das Forças Armadas (MFA), 77 anos, recordou à agência Lusa o “dinamismo” dos primeiros tempos após a queda da ditadura e o quanto era preciso decidir, às vezes "sem tempo para pensar".
“Tive de tomar decisões – enquanto comandante da região militar de Lisboa, do Comando Operacional do Continente (COPCON) e conselheiro da revolução – ao minuto. Muitas delas foram tomadas sobre os joelhos”, afirmou.
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