O processo crime contra Marina Mota, no âmbito do caso Furacão, foi suspenso mediante o pagamento de 600 mil euros ao Estado. O Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) - que acusou a actriz de fugir ao fisco com cerca de um milhão de euros - propôs ainda que a arguida ficasse impedida de emitir facturas falsas e de contactar com prestadores de serviços de planeamento fiscal. Isto, porque segundo a acusação, Marina Mota terá fintado o fisco usando "um circuito de facturação relativa à prestação de serviços fictícios" disponibilizado entre 2001 e 2007 pela entidade Finatlantic. Os investigadores acreditam que este esquema terá beneficiado dezenas de pessoas e lesado o Estado em cerca de 40 milhões.
No ano passado, o Ministério Público deduziu acusação contra os 30 arguidos no âmbito deste processo - que é um dos 90 do caso Furacão. Marina Mota e a sua empresa constam do despacho, com mais de mil páginas. A actriz é acusada por dois crimes de fraude fiscal qualificada (um em seu nome e outro em nome da sua empresa produtora de espectáculos) por ter fugido ao fisco em 978 425 euros.
Marina Mota aceitou agora as condições propostas pelo Ministério Público para que o seu processo fosse suspenso e o juiz de instrução criminal Carlos Alexandre proferiu na última semana um despacho de separação processual, o que significa que a actriz e a sua empresa, a Marina Mota produções, ficarão num processo separado e que já está resolvido.
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