Marques Mendes considera que o "assunto Miró é a trapalhada da semana", já que consistiu num exercício de oportunismo político.
No seu comentário semanal à SIC, o antigo líder do PSD, afirma que o governo também está a cair na demagogia, em especial hoje, quando o primeiro-ministro disse que não temos 30 ou 40 milhões para sustentar os quadros de Miró. "Isso é demagogia porque os quadros já são do Estado. Ele deveria era dizer que se os quadros forem vendidos, o dinheiro vai para a CGD", justifica, acrescentando que há uma solução que concilia o aspecto cultural e financeiro, uma vez que o Estado podia entregar directamente as obras de arte à CGD, o que seria bom porque ficariam a render.
"Se não houvesse tanta demagogia e mais bom senso (...) a questão é que já está e tudo a pensar em eleições", esclarece.
Sobre o caso Meco, Marques Mendes defendeu que se devia saber a quem pedir responsabilidades e que os reitores foram os que ficaram piores nesta história toda.
Já no que diz respeito ao concurso das facturas, o comentador posiciona-se num meio termo. "Não acho bonito para a dignidade do Estado, mas reconheço que seja a única maneira de combater a evasão fiscal. Se isto contribuir para baixar os impostos aos que pagam, acho bem. Pode haver aqui um contributo para mais receita fiscal e menos impostos. Diria que nem tudo está perdido", explica, concluindo que esta é "uma solução muito criativa".
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