O primeiro-ministro não colocou ontem fora de questão a hipótese de o país ter de pedir um segundo resgate. Disse que o vai tentar impedir, mas ameaçou que sem “compromissos duradouros” com o PS e com o Presidente da República para com os objectivos do programa da troika essa é uma tarefa mais arriscada. Na declaração ao país, Passos Coelho garantiu que fica no governo “até ao limite” das suas forças - sem especificar se é até ao fim da legislatura - e assegurou que, para contornar o chumbo do Tribunal Constitucional (TC) ao Orçamento, o governo vai cortar no Estado social: Educação, Saúde, Segurança Social e empresas públicas. O primeiro-ministro não falou, por exemplo, das parcerias público-privadas.
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