by Iván Lira
quinta-feira, abril 30
quarta-feira, abril 29
terça-feira, abril 28
domingo, abril 26
sábado, abril 25
sexta-feira, abril 24
quarta-feira, abril 22
terça-feira, abril 21
¿Qué quiere decir estimular la economía?
Todos los datos muestran que estamos ya en una recesión profunda que podría convertirse en una Gran Depresión Mundial, resultado de la confluencia de dos crisis, una financiera y otra económica, que han coincidido en el tiempo, creando la tormenta económica perfecta. La primera se debe al comportamiento de carácter especulativo del capital financiero (que quiere decir la banca y las cajas) y cuyo síntoma más visible es la falta de crédito, sin el cual la economía no funciona. Y esta falta de crédito se debe, según dice el propio capital financiero, a la escasez de dinero. Paradójicamente, los bancos y las cajas no tienen dinero. Resulta que en la época expansiva (y especulativa) de la economía dieron prestado tanto dinero que ahora tienen dificultades en recuperarlo. También tienen problemas en conseguirlo de otros bancos. De ahí que estén ahora pidiendo dinero del estado para que puedan prestarlo. Es lo que llaman “problemas de liquidez”, es decir, que necesitan más dinero para que puedan entonces prestarlo y así abrir el grifo del crédito. Y están recibiendo millones y millones de euros y libras esterlinas en Europa y de dólares en EE.UU. Nunca antes se había absorbido tanto dinero público por el capital financiero.
segunda-feira, abril 20
domingo, abril 19
sábado, abril 18
Vá-se lá saber porquê?
Isto é uma merda, depois de uma semana de trabalho, esta chuva chata que não permite passear, dá-me cabo dos nervos, não mereço isto!
Que raio de tempo.
Ó S. Pedro, desculpa lá, para chatear já basta o Sócrates!
Uma Foto Por Dia
sexta-feira, abril 17
Malas notas y problemas emocionales para los usuarios de Facebook
Es la red social más popular del mundo y una "pequeña nación" con más de 200 millones de usuarios pero algunos expertos aseguran que Facebook perjudica el rendimiento académico y puede provocar, incluso, trastornos en el desarrollo emocional.
quinta-feira, abril 16
quarta-feira, abril 15
terça-feira, abril 14
segunda-feira, abril 13
domingo, abril 12
sábado, abril 11
Vá-se lá saber porquê?
Está decidido, as minha amêndoas vão ser mesmo amargas, como já tinha previsto.
Neste momento qualquer equipa que jogue com o meu Benfica, arrisca-se a ganhar o jogo!
Os Livros
Não conhecemos estes lugares
Ou compulsivamente
Os revemos. Paisagens
inusitadas, absurdas,
mesmo se alguma vez as frequentámos
com os nossos olhos e bagagens.
São estranhos estes homens
que nos fazem rir e chorar,
sentir raiva, ser
solidários. São-nos íntimos,
porém. Estes
sonhos, a quem
pertencem? Sentimentos obscuros,
que angústias (des)
velam? Trágicas
desilusões,
que mundos encerram?
Os livros, quietos
e buliçosos: o nosso
alter ego.
João Melo
Ou compulsivamente
Os revemos. Paisagens
inusitadas, absurdas,
mesmo se alguma vez as frequentámos
com os nossos olhos e bagagens.
São estranhos estes homens
que nos fazem rir e chorar,
sentir raiva, ser
solidários. São-nos íntimos,
porém. Estes
sonhos, a quem
pertencem? Sentimentos obscuros,
que angústias (des)
velam? Trágicas
desilusões,
que mundos encerram?
Os livros, quietos
e buliçosos: o nosso
alter ego.
João Melo
sexta-feira, abril 10
quinta-feira, abril 9
Vá-se lá saber porquê?
Continuo a não perceber qual a razão porque de há uns tempos a esta parte não vejo varredores limpando as ruas da cidade de Lisboa. As ruas da cidade encontram-se num desleixo total, com lixo no chão, faz-me lembrar o tempo de Santana Lopes aquando da sua passagem como presidente da CML.
O que pensarão os turistas que nos visitam nesta quadra santa?
Pode ser que a chuva prevista para o fim-de-semana chegue para lavar as ruas e, assim, esta cidade, fique com um ar mais asseado!
O que pensarão os turistas que nos visitam nesta quadra santa?
Pode ser que a chuva prevista para o fim-de-semana chegue para lavar as ruas e, assim, esta cidade, fique com um ar mais asseado!
quarta-feira, abril 8
terça-feira, abril 7
segunda-feira, abril 6
domingo, abril 5
Segredo
para a Inês
Esta noite morri muitas vezes, à espera
de um sonho que viesse de repente
e às escuras dançasse com a minha alma
enquanto fosses tu a conduzir
o seu ritmo assombrado nas trevas do corpo,
toda a espiral das horas que se erguessem
no poço dos sentidos. Quem és tú,
promessa imaginária que me ensina
a decifrar as intenções do vento,
a música da chuva nas janelas
sob o frio de Fevereiro? O amor
ofereceu-me o teu rosto absoluto,
projectou os teus olhos no meu céu
e segreda-me agora uma palavra:
o teu nome – essa última fala da última
estrela quase a morrer
pouco a pouco embebida no meu próprio sangue
e o meu sangue à procura do teu coração.
Amaral, Fernando Pinto
O DESPIR DA NÉVOA
Espero por ti nesta varanda sobre o tempo. De pé, frente à vidraça, olhando a cidade. As pregas do cortinado, impressas ao entardecer, dão às casas um perfil soturno. Como se as visse através de grades. Seis e meia, Berta. Que te fará tardar? Quantas vezes aguardei que chegasses, aqui, no quarto que habitaste com os teus medos e excessos.
Do lado de lá da rua, junto ao semáforo. Gabardina cinza-claro, guarda-chuva de ramagens. Depois, num breve espaço, o andar nervoso, passos de gaivota aturdida já perto do abrigo. A perna levemente musculosa, apraz ver uma mulher, assim, de cima, enquanto a chuva cai, o embrulho colorido contra o peito, sobre o lado esquerdo. Era o primeiro encontro no apartamento, após as surtidas de automóvel pela linha do Estoril, a horas crepusculares. Meteste a chave na porta, entraste. E eu a conjecturar: fechado o guarda-chuva, o embrulho sobre a mesinha de mármore, despias a gabardina, deste um jeito ao cabelo: ufa, que tempo. Sorriste.
- Trazes os lábios frios. (Dois pombos sem ninho?)
Voz macia. Prendeste-me pela cintura, braços em anel. Beijámo-nos. Na rádio, uma peça de Rachmaninov.
Do lado de lá da rua, junto ao semáforo. Gabardina cinza-claro, guarda-chuva de ramagens. Depois, num breve espaço, o andar nervoso, passos de gaivota aturdida já perto do abrigo. A perna levemente musculosa, apraz ver uma mulher, assim, de cima, enquanto a chuva cai, o embrulho colorido contra o peito, sobre o lado esquerdo. Era o primeiro encontro no apartamento, após as surtidas de automóvel pela linha do Estoril, a horas crepusculares. Meteste a chave na porta, entraste. E eu a conjecturar: fechado o guarda-chuva, o embrulho sobre a mesinha de mármore, despias a gabardina, deste um jeito ao cabelo: ufa, que tempo. Sorriste.
- Trazes os lábios frios. (Dois pombos sem ninho?)
Voz macia. Prendeste-me pela cintura, braços em anel. Beijámo-nos. Na rádio, uma peça de Rachmaninov.
Mendes, José Manuel in O Despir da Névoa - Círculo de Leitores
sábado, abril 4
sexta-feira, abril 3
Palavras
Sentas-te ainda à mesa – escreves
palavras tão compactas, tão opacas
como a luz que te cega. Cada dia
promete o infinito em meia dúzia
de palavras – o amor,
a vida, o tempo, a morte, a esperança,
o coração. Repete-as,
repete-as muitas vezes em voz alta
e escuta a sua música
até não quererem dizer nada.
Fernando Pinto do Amaral
palavras tão compactas, tão opacas
como a luz que te cega. Cada dia
promete o infinito em meia dúzia
de palavras – o amor,
a vida, o tempo, a morte, a esperança,
o coração. Repete-as,
repete-as muitas vezes em voz alta
e escuta a sua música
até não quererem dizer nada.
Fernando Pinto do Amaral
quinta-feira, abril 2
quarta-feira, abril 1
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