Os advogados de José Sócrates acusaram nesta quarta-feira o procurador encarregue do inquérito relacionado com a Operação Marquês de ter enganado deliberadamente tanto a Procuradoria-Geral da República (PGR) como o juiz que decretou a prisão preventiva do ex-primeiro-ministro, Carlos Alexandre.
Numa conferência de imprensa em que explicaram os fundamentos do habeas corpus que apresentaram para pedir a libertação imediata do antigo governante, Pedro Delille e João Araújo disseram que o magistrado Rosário Teixeira alterou as referências à altura que José Sócrates teria cometido os crimes de fraude fiscal, corrupção e branqueamento de capitais.
“Inicialmente esses factos estavam localizados entre 2000 e 2005 e foram agora, depois do recurso para o Tribunal da Relação, deslocados para o período entre 2005 e 2011, período em que o engenheiro José Sócrates foi primeiro-ministro”, referiu João Araújo.
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