Intitula-se “O Último Banqueiro – Ascensão e Queda de Ricardo Salgado”, é editado pela Lua de Papel e estará a partir de sábado, 12 de julho, nas livrarias. Escrito pelas jornalistas Maria João Babo e Maria João Gago, do Jornal de Negócios, o livro traça o percurso, o perfil e as relações com o poder de Ricardo Salgado, presidente executivo do Banco Espírito Santo (BES) desde 1991, que renunciou, recentemente, ao cargo, na sequência da crise que se abateu sobre o Grupo Espírito Santo.
Em pré-publicação, o Observador revela um dos capítulos do livro, “O banco de todos os regimes”. No texto, as autoras mostram como Ricardo Salgado se relacionou com os sucessivos governos e com os protagonistas da vida política portuguesa. Uma declaração do banqueiro é um dos elementos reveladores do pragmatismo que lhe serviu de orientação na gestão dos interesses do BES e do Grupo: “Estivemos na monarquia, na implantação da República, na ditadura, nas nacionalizações deixámos de estar porque tivemos de emigrar, quando voltámos com as privatizações continuámos a dialogar com todos os governos, seja de um partido ou de outro”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário