O intervalo e os escalões ainda não estão definidos, mas o vice-primeiro-ministro deixou escapar esta terça-feira à noite que o alargamento da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES), aplicada às pensões, pode abranger pensões entre os 900 e os mil euros. As últimas notícias davam conta de uma intenção de só cortar a partir dos mil euros, mas Portas disse ontem, numa entrevista à Rádio Renascença que o novo patamar pode vir a situar-se entre os 900 e mil euros.
Paulo Portas criticava o PS por este partido se opor ao alargamento da CES como resposta ao chumbo do Tribunal Constitucional: "É extraordinário que um partido que se permitiu congelar pensões mínimas e sociais esteja a criticar um governo, que depois de uma decisão do Tribunal Constitucional, está a tentar proteger pensões que estejam abaixo dos mil ou 900 euros". Portas quis aliás salientar que a CES não é a "linha vermelha" que traçou quando se discutia a TSU dos pensionistas uma vez que esta não é acumulável.
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