A tragédia que se abateu sobre a nossa pátria atinge dimensões medonhas. O meu velho amigo Carlos do Carmo, ainda há dias, num programa nocturno da RTP, alimentava as nossas esperanças, dizendo que sempre "demos a volta por cima em circunstâncias históricas funestamente semelhantes." Seja como grande cantador, prevê e deseja. De qualquer das formas, a sua voz dá ânimo e força às nossas tão debilitadas energias. Sou mais pessimista. Prevejo um horizonte sombrio. Mesmo quando nos libertarmos desta gente e pudermos remendar e cerzir os estragos que fizeram, no tecido económico, social e, sobretudo, moral da nação, a tarefa vai ser soberana entre as demais.
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