foto: Rogério Barroso
José Aires segura entre três dedos o cartão vermelho que trouxe à manifestação do movimento “Que se lixe a troika”, em Lisboa. “A partir do momento em que não nos ouvem, só nos resta vir para a rua”, diz o antropólogo, funcionário de uma empresa de higiene e segurança no trabalho, enquanto espera pelos que, a encabeçar a manifestação, começam a chegar à maior praça do país.
Veio à Praça do Comércio porque, diz, sente-se “humilhado”. Reclama a falta de legitimidade do governo para aplicar as receitas de austeridade e traz a solução bem estudada: “Demitam-se e dêem a palavra ao povo” para que uma alternativa “de esquerda” possa seguir um outro rumo político.
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