A declaração de Vítor Gaspar, na segunda-feira, dizendo que não conhecia qualquer intenção do Fundo Monetário Internacional (FMI) para moderar os esforços de austeridade nos países sob assistência financeira, causou estragos em Belém.
Dois dias antes, o Presidente da República tinha dado um sinal claro que era isso que tinha retirado das palavras da chefe do FMI, Christine Lagarde, numa reunião em Tóquio, na semana anterior. A intervenção da francesa estava transcrita na Presidência, com passagens devidamente sublinhadas. «Achamos que é muito mais apropriado aplicar as medidas [de consolidação] e deixar os estabilizadores funcionar», sem se fixarem nos objectivos nominais de redução do défice, disse. «Isso aplica-se a quase todos os países, particularmente na zona euro».
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