Concluídas as audições da comissão parlamentar de inquérito aos protagonistas da intervenção e falência do BES/GES há uma conclusão a tirar: a supervisão do Banco de Portugal é hoje mais minuciosa do que a que vigorava em 2008 quando o BPN e o BPP colapsaram. Mas as diferenças esbatem-se pois, seis anos depois da crise internacional ter eclodido, o BdP voltou a não ser eficaz e não evitou o fim do segundo maior banco privado português. E tal como Vítor Constâncio, também Carlos Costa não detectou as grandes irregularidades que contaminaram as contas dos dois bancos.
Em Setembro de 2008, o colapso do Lehman Brother precipitou uma crise bancária com consequências devastadoras: nas horas seguintes, centenas de instituições declararam-se insolventes em todos os continentes. Para travar a queda de outro gigante, o grupo AIG, o governo conservador norte-americano interveio com 78 mil milhões de euros: quase metade do PIB português.
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