Um dia depois do anúncio de uma "saída limpa" de Portugal do programa de ajustamento, Cavaco Silva foi ao Facebook desafiar os que defendiam a inevitabilidade de um segundo resgate. "O que dizem agora?", questionou o Presidente da República.
"O que mais me vem à memória, no dia de hoje, são as afirmações peremptórias de agentes políticos, comentadores e analistas, nacionais e estrangeiros ainda há menos de seis meses, de que Portugal não conseguiria evitar um segundo resgate", escreve Cavaco Silva, deixando então o desafio aos que apontavam a inevitabilidade de Portugal voltar a recorrer à ajuda financeira externa - "O que dizem agora?"
E mais não diz, invocando a proximidade das eleições europeias, marcadas para 25 de Maio: "Neste tempo pré-eleitoral é apenas isto que respondo a todos aqueles que pedem a minha reacção ao anúncio de ontem de que Portugal não recorrerá a qualquer programa cautelar". Isto ao mesmo tempo que deixa a recomendação de leitura - "integral" e não truncada" - do prefácio que escreveu para o livro "Roteiros VIII".
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