quinta-feira, maio 16

Sismo grisalho já em 2014




A governo ainda está a trabalhar na fórmula que permitirá encontrar as poupanças de 740 milhões de euros na convergência entre as reformas do Estado e da Segurança Social. A ideia é que os cortes não sejam cegos, ou seja, que tenham alguma relação com a carreira contributiva do reformado, soube o i junto de fonte próxima do governo.
Não sendo viável fazer a avaliação, caso a caso, os técnicos do Instituto de Informática da Segurança Social estão a calcular qual seria o desvio médio da pensão para cada grupo ou classe profissional caso se tivesse reformado com as regras da Segurança Social. Mas a redução da pensão não irá apenas traduzir esta diferença média que, segundo o relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) de Janeiro sobre a reforma do Estado, rondará os 15%. Há limites políticos para os cortes que resultem deste processo: não devem ultrapassar os 10% da reforma e haverá um tecto mínimo de prestação, ainda por definir, que será poupado. Pode ainda haver salvaguardas para a idade dos visados, considerando que 68 mil pensionistas do Estado têm mais de 80 anos.

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