A contribuição especial para pensionistas vai cair antes mesmo de ser aplicada. No domingo Paulo Portas disse que não a deixaria passar, ontem o primeiro-ministro admitiu deixá-la cair – desde que seja substituída. Mas os centristas recusam apresentar alternativas: para o CDS a proposta do governo à troika “já tem essa solução” uma vez que “tem medidas a mais” face ao valor dos cortes que são exigidos, defende João Almeida. Já o PSD devolve a solução para a reforma do Estado a cargo... de Paulo Portas. Confuso? O braço de ferro resolve-se nos próximos dias, durante a visita extra da troika para ficar fechada a sétima avaliação ao programa.
Tudo começou quando Paulo Portas disse, no último domingo, que não deixaria passar a contribuição especial a aplicar sobre pensionistas (que vale 436 milhões de euros em 2014 e igual valor em 2015, de acordo com a carta do primeiro-ministro à troika). Ontem de manhã, o primeiro-ministro terá admitido deixar cair a polémica taxa, num encontro com a UGT, desde que esta fosse substituída. Mas o CDS não conta com a possibilidade de ter de apresentar propostas extra. João Almeida, porta-voz do partido, disse ontem que para o CDS “é positivo” que se estejam a “construir condições para que essa medida não vá para a frente”.
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