Colegas e casados, Adelino e Mónica já não compram "iogurtes caros" ou "fraldas de marca". Dizem que passaram a andar de bicicleta. Aguardam a falência da fábrica de mobiliário para crianças, em Ovar, onde trabalham. Cinco meses de salários em atraso justificaram a sua estreia, acompanhada de 25 dos 40 trabalhadores da empresa, na manifestação realizada ontem, em Lisboa, pela CGTP - num autocarro pago pela central. "O sindicato tem-nos dado apoio, dado informações que não tínhamos. Não sabíamos bem o que fazer, nunca passámos por uma situação destas", diz José Ricardo, 52 anos de idade, "16 de casa". A ameaça do desemprego potenciou a adesão ao desfile.
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