Multiplicam-se as personalidades do PSD e CDS que apelam que o governo recue em matéria de política de austeridade, sob pena de se abrir uma crise política. Entre os deputados do PSD também há quem tenha esperança de que o executivo ainda possa fazer alterações às medidas mais gravosas.
Para o ex-ministro das Finanças do CDS, Bagão Félix, a austeridade chegou aos “limites insustentáveis do decoro ético” e, portanto, ou o governo recua ou cai. “Ainda há tempo para os líderes dos dois partidos da coligação do governo se sentarem e recuarem”, afirmou o ex-ministro das Finanças, em declarações à “Rádio Renascença”. Caso não recuem “estamos simplesmente a adiar o inevitável, que é uma ruptura governamental”. Ontem, também o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, Freitas do Amaral, afirmava ao i que “o governo tem de dar um passo atrás para não perder legitimidade política”.
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