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quarta-feira, dezembro 3

E agora José?

Hoje confirmei a suspeita que guardava comigo. Esta equipa ministerial é “autista”, continua cega, surda, mas não muda, e, o mais grave, mente descaradamente, o que é muito feio para políticos com responsabilidade governativa.
Senhor secretário de estado Pedreira, de sua graça, uma escola aberta não significa que esteja a laboral. Nas escolas trabalham pessoas que nada tinham a ver com a greve, como pessoal auxiliar e administrativo. Jogar com esse pormenor para desclassificar uma greve é um argumento que não cola e, politicamente muito baixo e, estou a ser muito brando...

segunda-feira, março 17

Professores dispensam "mediadores" no conflito com ministra

Uma delegação da Plataforma Sindical dos Professores, que agrega a generalidade das estruturas do sector, será recebida esta tarde na Presidência da República por Suzana Toscano, a assessora de Cavaco Silva para questões educativas. Mas os sindicalistas esclarecem que não estão à espera de encontrar no Chefe de Estado um mediador para o conflito que os opõe ao Ministério da Educação. Até porque consideram não precisar de intermediários na negociação.

sábado, março 8

Uma Foto Por Dia


Photo: chico esperto. Foto nº 625, O Ensino Está de Luto. Marcha da Indignação dos Professores - Terreiro do Paço, Lisboa.

A MARCHA DA INDIGNAÇÃO DOS PROFESSORES

Eu estive lá e presenciei uma manifestação como há muito não via. Foram muitos milhares de professores, falam em 100 000, vindos de todos os pontos do País.
Eu estive lá e vi na cabeça da manifestação os líderes da Fenprof, da FNE e, do Sindicato Independente dos Professores. Este governo conseguiu a proeza de unir a classe, na contestação à política de Maria de Lurdes Rodrigues – (horários de trabalho, fractura da carreira, prova de ingresso na profissão, gestão escolar, municipalização do ensino básico, alteração das regras da Educação Especial...).




Vi professores no início da carreira ao lado de professores veteranos contestando as políticas do Ministério da Educação.







Eu estive lá: na Avenida da Liberdade, nos Restauradores, no Rossio, na Rua do Ouro e, finalmente no Terreiro do Paço, durante mais de 4 horas e, vi milhares e milhares de professores gritando que é falso que não queiram ser avaliados. Disseram bem alto que querem ser avaliados, mas querem um modelo de avaliação negociado com os sindicatos, um modelo credível, com objectivos credíveis e bem definidos. Não querem um modelo de avaliação que ninguém entende, imposto a meio de um ano lectivo. Querem um tratamento digno e respeitoso. Não querem uma ministra que constantemente os apelida de ignorantes e, mentirosos.












































A ministra continua irredutível, não cede um milímetro. O primeiro-ministro protege a sua ministra com unhas e dentes. Hoje Sócrates deve ter sentido que se não gerir este problema com inteligência e sensibilidade possivelmente não ganhará as próximas eleições. Não lhe bastará baixar impostos, nem dar mais umas décimas nos aumentos dos funcionários públicos. Nada ficará como dantes. Estou curioso para ouvir o que tem a dizer o Presidente da República sobre tão escaldante tema. Estou também muito curioso para ouvir o deputado socialista Manuel Alegre. Sei o que pensam o PCP, Bloco de Esquerda, Luís Filipe Menezes e o CDS-PP.

domingo, fevereiro 24

Professores na rua em protesto espontâneo

Os professores voltaram ontem a sair à rua em protesto com as políticas de Maria de Lurdes Rodrigues. No Porto, na Praça General Humberto Delgado, estiveram cerca de 400 professores que, empunhando lenços brancos, pediram a demissão da ministra da Educação. "Chega de humilhação, com esta ministra não", foi a palavra de ordem mais ouvida.