As expressões saem de rompante, entre a indignação, a raiva e a falta de esperança que a situação venha a melhorar. "É uma revolta muito grande. Tratam-nos como lixo. Há um desrespeito enorme por nós, pelos alunos, pelos pais deles. Ainda esta segunda-feira tinha uma reunião marcada com os encarregados de educação." Amélia (nome fictício) foi uma das 150 que, na passada sexta-feira, acordou como professora e, a meio do dia, acabou desempregada. Soube-o pela Internet, quando viu na página da Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE) que a sua colocação tinha sido anulada, contrariando tudo o que tinha sido prometido pelo ministro: apesar de haver colocações erradas, todas se iam "manter", tinha garantido Nuno Crato há duas semanas, na Assembleia da República.
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