Glória Vaqueiro vai na berma da estrada, a poucos metros da fronteira com Espanha e a outros tantos da aldeia de Constantim. Equilibrada em cima da burra, faz questão de explicar o porquê do meio de transporte – cada vez mais raro, mesmo em terras de Trás-os-Montes. “Não sei andar de bicicleta e nunca tirei a carta de carro. A burra dá-me jeito para ir aqui e além e é nova, só tem seis anos. É mansinha.”
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